Sempre tive uma mania de justiça, de ajudar as pessoas que sofriam discriminação. Uma coisa é fazer isso no Brasil, outra é fazer aqui nos Estados Unidos, com gente de tudo que é nacionalidade, muitas delas, tentando tirar o máximo de proveito da situação.
Há um tempo atrás, alguém me colocou num grupo “casamentos entre muçulmanos”. Não sei quem foi, só percebi que isso havia acontecido depois de receber algumas propostas de casamento, todas muito toscas, por sinal! Mas um dia aconteceu algo, que me deixou um pouco preocupada.
Um marroquino me adicionou no Face Book. Eu costumava aceitar todo mundo como amigo, por causa do blog. No outro dia, outro marroquino. Só sei que eram desse país pois me falaram, nunca estudo quem estou aceitando como amigo. Logo, quando digo logo não é assim, conversamos uns dias e sim após aceitar o pedido de amizade deles, ambos me chamaram para sair. Nesse momento, percebi que os marroquinos eram amigos, tudo bem! Depois eles disseram que ambos iam tentar sair comigo, quem conseguisse, tava bom! 🙂
Expliquei que não sairia com nenhum dos dois, pois não era da cultura deles sair com mulheres, sem que fossem suas esposas. Me pediram levianamente em casamento. Disse então que não iria me casar com muçulmano, pois a cultura era muito diferente, para eles, nós mulheres que não cobrimos a cabeça, somos fáceis. E eles confirmaram, que os amigos tinham ido ao Brasil e saído com putas, jovens e baratas. Expliquei que não era o meu caso e que realmente não estava interessada em nenhum dos dois. Nesse interim, os excluí do Face Book, pois não quero contato com homens estilo paquera, ou pior, ofensivos.
E daí, eles criaram outros perfis e disseram que iriam me processar por racismo, que aqui era crime. Reli toda a curta conversa que tive com eles, e em momento algum achei que havia sido ofensiva, tenho direito de querer namorar muçulmano ou não! E daí começaram a me chantagear, que se não saísse com eles, iriam me processar e blá blá bla´. Um deles era casado no Marrocos e a coitada da esposa estava esperando, o outro, nem procurei saber. Deletei e boquiei no Face Book. Mas fiquei um pouco receosa, pois não entendo das leis daqui. Dizer que não quer namorar um cara de uma religião pode ser racismo? Pois bem, nada aconteceu e na verdade, eles foram muito mais ofensivos comigo do que qualquer outra coisa. Uma vez li num jornal local sobre como a mulher daqui é agredida por abusadores desse tipo… E nunca me esqueço quando minha amiga disse, Debora, para de conversar com essas pessoas de países estranhos, na verdade, tenho dó de prejulgar, no entanto, ignorá-los é nos proteger também. Pense nisso!
De hoje em diante, aceito todas as mulheres como amigas, homens não!