Esses dias assisti alguns vídeos do documentário “The And”, que coloca ex-casais frente a frente para fazer perguntas um para o outro. As perguntas variam desde porque o relacionamento acabou, o porquê de traições e algumas lembranças do casal, confesso que chorei quando eles choraram…
O que você perguntaria para seu ex-namorado? Confesso que não sei o que indagaria para nenhum deles, até porque, no caso de relacionamentos com términos ruins, tenho certeza absoluta que nenhum deles teria caráter suficiente para responder com honestidade qualquer pergunta. Então para que perder tempo?
O casal da capa terminou porque o rapaz a traiu várias vezes. E na verdade isso parece uma questão bastante recorrente, principalmente para nós brasileiros, que estamos tão acostumados com a desonestidade. E a improbidade não é só dos políticos não, começa em casa. Com pais mais menos inteligentes vem a falta de estrutura familiar, perda de valores. Sem valores trair é normal e até “justificável”. Segundo um estudo revelado pela revista Social Psychology Quarterly mostrou que os homens que traem suas parceiras tendem a ter o QI mais baixo, enquanto ser fiel a mulheres e namoradas é sinal de que eles são mais inteligentes e “evoluídos”. Normal, né? Porque é de se esperar que os homens mais inteligentes saibam valorizar a família e mulher.
Há um tempo conheci um brasileiro que é casado e mora aí no Brasil, no entanto, passa muita parte do ano nos EUA, em diferentes cidades. Ele confessou para mim que tem uma “namoradinha” em cada cidade. Fiquei perplexa, perguntei “então porque não separa?” Ele falou que ama a esposa e não quer separar. Eu perguntei então se qualquer uma dessas mulheres valia a separação dele da mulher e dos filhos, dois meninos, que obviamente ficariam do lado da mãe. Ele disse que não! Então porque traí?
Os homens do Brasil em geral não tem uma estrutura acadêmica muito grande. Aí terminar uma faculdade é um grande feito. Os homens querem é mais é fazer uma coisa que chamam de “aproveitar a vida”! Churrasco e bebedeira de final de semana são obrigatórios. Onde uma pessoa bem estudada e bem sucedida é mal vista, quem quer deixar de ir para festa para estudar no Brasil? Ninguém!
Meu namorado é PhD e tem 33 anos. Ele já tem essa formação há alguns anos! Escutei coisas do estilo “para ter esse tipo de formação não dá para ter vida social”. Como assim? Meu namorado sempre namorou, sempre foi rato de academia, mas talvez ficasse bêbado menos vezes. E quando disse então que o amigo dele, da mesma faixa etária, tinha dois PhDs? Escutei “ele é virgem”! Como se “ser virgem” fosse algo bem pejorativo, e não condiz com a realidade do moço. No Brasil ser descolado significa a quantidade de sexo com diferentes mulheres você pode fazer, que nem cachorro de rua, independente da qualidade, da pessoa e do amor. Isso é inteligente? Eu fico assustada com a inversão de valores de algumas pessoas.