Um dia desses, uma amiga me convidou para ir a Woodstock. Para que não conhece, Woodstock é uma vila no Condado de Ulster, aqui no Estado de Nova York. Sua população no censo de 2000 era de 6.241 habitantes, acredito que ainda hoje em dia, não seja muito mais que isso.
Se você estiver ligando o nome da cidade ao festival hippie de mesmo nome, saiba que tem tudo a ver! Era o local onde em 1969, por exemplo, morava Bob Dylan e deveria sim ocorrer o Festival de Woodstock! Eu disse deveria, certo? Porém a população não aceitou, o que levou o evento para a pequena Bethel, a uma hora e meia de distância.
A vila é pequenininha, uma rua principal e outras adjacentes, que não se vê ninguém, uma casa ou outra, bem distante da outra, naquele estilo de filme americano. O local deve viver da fama do festival, que acabou que não aconteceu lá… muitos hippies, que devem ter chegado por lá na década de 60 e ainda permanece. Cabeludos grisalhos, com roupas alternativas, cantando na rua, protestando em favor a paz… É parece que o tempo não passou. Alguns brechôs e lojas caras. Acredito que é tipo um Campos do Jordão daqui, mas com menos opções de entretenimento. Aconselho fazer como eu fiz, um bate-volta! Ir lá, passar um dia, almoçar em algum restaurante bacana – todos tem opções vegetarianas e vegans – passear e voltar para Manhattan. Acho que passar um final de semana por lá, deve ser muito tedioso. A não ser, que viaje com seu namorado e fique numa casa com lareira. Passeio perfeito para o outono. Gostei bastante.
Woodstock fica a cerca de duas horas de viagem, de ônibus de Manhattan. Observar a paisagem de outono é uma delicia, tudo meio laranja, coisa que não temos no Brasil, fiquei encantada. Pegamos o ônibus no terminal da rua 42, aqui em Manhattan mesmo. Descemo em Woodstock, onde não tem rodoviária, para-se no meio da praça, que acho que é o maior agito da cidade.
A praça estava maravilhosa, com 50 tons de folhas de outono. Fiquei admirada com essa árvore de folhas quase pink, olha como ela se destaca da maioria. Um charme, não é mesmo?
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A vila conta com pequenos rios e bosques, ideal para passear e tirar fotos.
Aos finais de semana, tem um mercado das pulgas, meu pai, que coleciona antiguidades, ia amar. Aliás, pensei nele o tempo todo lá. Como gostaria que tivesse chance de conhecer esse lugar, no mínimo pitoresco.
Fotografei a couve-flor roxa, já tinha visto (aqui além da branca, tem roxa, amarela e verde – com o mesmo sabor da que conhecemos). E esse milho meio podre? Não comprei, mas outro dia ví uma garota comendo-o na rua, me deu uma vontade. Acho que é porque quem faz dietas ricas em proteínas vive com fome! 🙂
Algusn cenários bucólicos e sem dúvida, lindos.
Recomendo uma visita, principalmente para quem vai ficar mais tempo aqui em NYC! 🙂
Beijos!