O terceiro dia foi maravilhoso, sai para comprar! Vir a Nova Iorque e não comprar é que nem amor sem beijo ou macarrão sem queijo, aqui o turismo é de consumo e tudo é disposto para a gente pirar. E não há quem não pire, viu?
Tomamos café no Europa Café, gastamos dessa vez US$12 para duas pessoas, muito mais em conta que o café do hotel. Depois fomos para a Century 21, ficamos algumas horas naquele paraíso de compra de ocasião. Lá é possível comprar suéteres de marcas como Calvin Klain e DKNY pelo mesmo preço de um suéter na Antonio Agu (rua popular de Osasco, de roupas batatas e sem qualidade). Gastei bastante, investi em 5 óculos, diversos suéteres (quase não trouxe roupa de lã, planejei comprar aqui), jeans e hoodie da Ecko, enfeites enoooormes de cabeça e outras coisas que não me lembro no momento. Piquei por um sapato untra-feminino na Betsey Johnson, era todo feminino de cetim e lacinhos, mas o salto era alto de mais e estou naquela fase de rasteirinhas e juro, já esta acabando, comecei a comprar algumas coisas de salto novamente, ok?
Depois fui a Macy’s, esta cheia de oportunidade para turistas, basta apresentar o passaporte que tem desconto, no ano passado também tinha. Fui ver uma bolsa que quero ganhar como presente de aniversário. Saindo da Macy’s fomos a Victoria’s Secret a loja esta tão fria sem a foto de nossa Gisele, senti falta viu? Agora é foto da Heidi Klum para tudo quanto é lado. Depois passamos em muitas lojas de sapatos da 7ª, 6ª e 5ª avenida, onde consegui comprar uma bota linda de cano altíssimo (acima dos joelhos) e sem salto. As americanas usam muita sainha com meia calça mesmo no frio congelante.
Ah! Já ia me esquecendo, almoçamos no Hard Rock Café da Times Square, para variar pedi um hambúrguer vegetariano, depois quando volto ao Brasil fico uns 6 meses sem querer ver sanduíches e molhos. De noite não jantei.
Meu pai comprou essas duas canecas com a foto do Obama e deixou jogado pelo quarto do hotel. Quando voltamos as camareiras haviam colocado os copos lado a lado, com a foto do presidente para a frente. Carinho com o Barack, né?
Meu pai é o pontinho preto apontado pela seta branca no meio da Times Square.
Assisti ao espetáculo O Fantasma da Ópera na primeira fila. Nunca tinha pego um lugar tão próximo e bom assim… imaginem o deleite de minha mãe, que é super-fã do fantasma e já o assistiu em diferentes cidades do mundo. Consegui ver os mini-microfones, a maquiagem carregada dos atores, o detalhe das roupas, o maestro estava muito próximo a gente, porque além de estamos na primeira fileira, nossos acentos era bem ao centro do teatro, se quisesse poderia acaricia-lo a cabeça. Inclusive quando o maestro chegou ele fez questão de falar “Hi” para mim e ouro cara que estava ao meu lado.
Minha mãe estava maravilhada e eu também. A atriz que interpretava a Christine não era bonita como a Ana Paula Arósio, porém chorou (de sair lágrimas) em todas as cenas dramáticas e emocionantes. Além de catar, interpretar a moça dançou balé nas pontas dos pés. O artista para estar aqui na Broadway tem que ser completo. E o Fantasma? Cantava com a boca toda torta para interpretar a deformação de seu personagem. Assistir ao espetáculo é ótimo (já tinha assistido antes), mas ver de pertinho é muito melhor.
Ao final do espetáculo, minha mãe foi a primeira (e uma das únicas) a se levantar, aplaudir o Fantasma de pé e gritar “bravo”. O Fantasma olhando para sua direção disse simpaticamente “thank you”. Minha mãe ficou em extasie.