Como sempre digo, a gente não tem uma segunda chance de causar uma primeira boa impressão e quando se fala em varejo, o lema de qualquer empresa deveria ser “fazer bem pela primeira vez e sempre”! No entanto não é isso que a gente freqüentemente observa.
Quando o assunto é casamento, outras bodas, festa de debutante, formatura… não tem como fazer no dia seguinte, a festa é naquele dia e tudo precisa beirar a perfeição.
Esse ano meus pais completaram 30 anos de casados e resolveram comemorar essa data com uma linda festa de bodas de pérola. Para facilitar nossa vida, já que tínhamos que acertar muitos detalhes em apenas dois meses, decidimos escolher nosso vestido via internet. Entramos no site de várias marcas e escolhermos a grife de festas Suely Cencini. Fomos a loja do Shopping Morumbi experimentar e escolher nosso modelo.
Como estava calor, fomos usando rasteirinhas e roupa de verão. Creio que os vendedores nos acharam meio maltrapilhas, pois ninguém se ofereceu a nos ajudar logo quando entramos na loja. Quando achamos nosso vestido na arara. Minha mãe pode provar eu não, porque creio que o vendedor achou que estávamos apenas especulando e fingiu que não percebeu que queria ver o vestido. Tudo bem, como queria aquele modelo, comprei mesmo assim. Somente após pagar, a moça tirou minhas medidas, o vestido seria confeccionado nela. Embora tenha considerado o atendimento muito ruim, somente não desisti porque havia gostado muito do vestido.
Estive um pouco ansiosa quanto ao resultado do vestido em meu corpo, como não experimentei no dia, fiquei com medo de me engordar, já que estou uns quilinhos acima do meu peso ideal. No dia da primeira prova coloquei um corpete número 46, acho que a moça que tirou minha medida estava com tanta má vontade que me mediu que nem o nariz, no final levei um corpete número 42! Mas até aí não estava completamente brava e insatisfeita.
No dia da prova final, já com o corpete com o número correto tive uma assustadora surpresa. Quando a vendedora fechou o corpete em meu corpo, o zíper voou de sua mão, deixando-me com as costas completamente nuas. Na mesma hora a vendedora levou o corpete à costureira afirmou ter arrumado a peça, acreditei é claro! A vendedora colocou o corpete no meu corpo e eu não percebi que na realidade não estava nada arrumado apenas “maquiado”.
Não experimentei o vestido em casa antes e somente no dia da festa, 40 minutos antes da minha entrada na cerimônia, entraria com meu pai, fui colocar o vestido antes de me maquiar. Quando minha prima o fechou, aconteceu a mesma coisa que aconteceu na loja, o fecho do zíper saiu por cima deixando-me desesperada. Como ia ficar numa festa de peito de fora? Não tinha preparado um vestido “plano B” até porque, paguei o vestido muito bem pago e era a obrigação dele me atender no meu primeiro uso. Tentei arrumar o zíper, não consegui, minha prima tentou e não conseguiu. As duas maquiadoras que estavam lá também tentaram e não conseguiram. Uma tia também tentou e não teve sucesso. Nisso eu não me maquiava, porque estava desesperada tentando achar uma solução. Os convidados já estavam chegando e eu estava pelada! Ou seja, o vestido Suely Cencini estava atrasando a festa dos meus pais. Até que minha tia teve a idéia de chamar o seu marido, que é muito jeitoso e conseguiu arrumar o zíper. Porém com medo de ficar completamente nua, não o fechei até o fim, pois faltava o tal metal que segura o final do zíper.
Resolvi compartilhar com vocês a minha experiência para alertar contra os produtos dessa marca, assim como de qualquer outra. Sempre é bom testar, olhar, analisar porque no mundo está cheio de gente de caráter duvidoso que te engana para fechar uma venda ou se ver livre da gente.
Algumas pessoas pediram para ver meu vestido, ele de fato é lindo, porém defeituoso.


Eu usei exatamente esse vestido preto da esquerda e minha mãe usou esse vestido vinho, só que na cor prata, um cinzinha bem clarinho.
Já reclamei do produto no site da marca, vamos esperar algum contato. Quando tiver atualização, comunico vocês.
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