Domingo, dia 25/10, fui ao desastroso jogo Corinthians e Cruzeiro no Pacaembu, onde meu Coringão perdeu de um a zero para o time mineiro. Creio que foi o último jogo que assisti no estádio esse ano. A equipe não esta motivada, só pensnado em férias então os jogos não são tão animadores. Acho que é uma boa oportunidade para as famílias irem aos estádios. Como não esta valendo nada, fica menos perigoso.
Fui com meu amigo Ibere, foi o debute dele no Pacaembu. Estádio que é meu velho conhecido de shows de rock e agora de futebol. Ficamos na arquibancada especial laranja, aquela que na lateral e tem uma vista privilegiada. Acho que meu amigo estava com um pouco de medo de ir à arquibancada normal. No fim, gosto mais da laranja mesmo, a vista é bem melhor que nas arquibancadas atrás dos gols e tem cadeirinha com encosto. Tudo bem que acabo não ficando sentada um minuto. Como é mais vazio tive coragem de levar minha câmera semi-profissional e minha objetiva nova de longa distancia.
Chegamos bem cedo ao estádio, já que não tínhamos comprado o ingresso. Sentamos na primeira fileira, perto do local para deficientes físicos. Como sou alta, sempre prefiro lugares sem nada em minha frente. Logo em seguida chegou um sujeito perguntando se falávamos inglês. Era um indiano fanático por futebol. Como dissemos que falávamos inglês, ele sentou ao nosso lado. Conversamos um pouco de Krishna e ele garantiu que eu iria gostar de seu país de origem. Perguntei como anda o futebol por lá, ele disse que não tem, como a temperatura é muito alta quase ninguém se interessa por futebol, e ainda explicou que existe apenas 8 times de futebol na Índia. Contou que o esporte popular do seu país é o críquete e que os estádios deles eram maiores que o Maracanã.
Eu, com todo o bom humor do mundo, expus que o melhor estado do país era São Paulo, que éramos os mais ricos. Também expliquei que o maior time do Brasil era o Corinthians, e ele quis saber por que o estádio do Timão era menor que o Maracanã ou o Morumbi, por exemplo. Mas ele ficou intrigado quando soube que o Corinthians, o maior, não tinha estádio. Ele pareceu não entender, as vezes, nem eu entendo direito. Falou que estava ali para ver o Ronaldo e me perguntou o preço de todas as áreas do estádio. O único momento que ele deu risada foi quando esclareci que o SPFC era o pior time do país e que na torcida só tinham gays. Ele sacou que eu detestava os Bambis logo de cara. Meu amigo Ibere, que disse não falar inglês muito bem, conversou mais com o indiano do que eu, que estava mais interessada em tirar fotos.
Minha tia Alzira falou que em breve serei a ‘rainha dos estádios’ não pela beleza e sim pela freqüência. Esse foi o meu segundo jogo na mesma, na quarta-feira fui ver o jogo do XV de Piracicaba aqui em Osasco.

Eu e o Pacaembu. Olha o verde o gramado daqui e o de Osasco.

Ibere mostrando o mapa de São Paulo para o indiano que fizemos amizade.

Eu no alambrado.

Eu com o fundo do temido tobogã.

Caravana de Osasco.

Adoro esse bandeirão em formato de camisa.

O goleiro Felipe no aquecimento.

Ibere todo faceiro com o amigo indiano. A arquibancada laranja lotou!

Olha o juiz ladrão se aquecendo.

Adorei esse velhinho com bengala e cantando todos os hinos corintianos.

A torcida do Cruzeiro, mesmo sendo infinitamente menor, estava afim de uma briguinha. Cantaram várias músicas de provocações.

Mais aquecimento do Felipe. Felipe, tenho medo de você.

Ibere e Debora pelo foco de nosso amigo indiano.

Bandeirão da camisa 12.

Olha meuvelhinho de bengala.

Os jogadores entrando com as crianças.

Alguns entram sozinhos.

Ronaldo entra com todas as crianças. Que falta de criatividade, hein? Se bem, que eu também ia querer entrar com ele.

Jogadores cumprimentando a torcida.

Ronaldinho tentando aquecer.

Mas os repórteres não deixam.

Nem os companheiros do ex-clube.

Concentração final, antes do início do jogo.

Dentinho e Ronaldo, antes do início do jogo, que pena que vocês não brilharam na partida.

Bandeirão da Gaviões da Fiel em homenagem ao Ayrton Senna. Eu acho muito bonito o efeito, mas não gostaria de ficar embaixo de uma bandeira dessas e perder um gol, por exemplo. As vezes fico na dúvida se a turma da Gaviões da Fiel assiste os jogos ou só ficam zuando. Tenho certeza que a turma do Pavilhão 9 na acompanha o jogo, todas as vezes que eu olho para a torcida eles estão subindo e descendo as arquibancadas como uma dança. Haja pernas até o final do jogo.

Isso é hora de sentar? Às vezes tenho impressão que Dentinho também é ator, caçador de faltas às vezes ele não fica de pé nos jogos. Infelizmente nesse jogo um cruzeirense cabeceou a cabeça dele ao invés da bola.

Ibere e as luzes do Pacaembu.

Minha vez com as luzes.

Vai anoitecendo e temos uma bonita imagem do tobogã no início do segundo tempo.

O jogo.

E a incansável Gaviões da Fiel. Eles ficam cantando, tocando e fazendo coreografia o jogo todo. Aliás, eles que iniciam a maioria das canções que o estádio todo acompanha, É um efeito bem bonito.

Bandeir ão da Estopim.Acho muito bonito o efeito das bandeiras no estádio. É uma pena não poder mais ter bandeira de mastro. Culpa de são-paulinos e palmeirenses que não souberam se comportar.
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